A carreira de Kelly foi a de um executor, mas considerada a natureza especializada da dança, ele foi compelido a se tornar primeiro coreógrafo e depois cineasta, simplesmente para consumar suas ambições de dançarino. Realmente, no momento em que chegou no topo de sua carreira, seus dias de dançarino estavam terminando. Ele tinha 39 anos quando fez Cantando na Chuva. Kelly atribui sua longevidade como dançarino à excitação por descobrir um novo campo a conquistar, o que prolongou sua energia e mobilidade físicas para além do que ele podia esperar. Sua obra, portanto, é múltipla e variada, a de um dançarino, coreógrafo e cineasta. A primeira atividade revela suas raízes populares, a segunda sua ambição artística e a terceira seu apetite pelo sucesso de massa.
Peter Wollen, professor de cinema, em Cantando na Chuva (Editora Rocco; pg. 83). Acima, Gene Kelly em Cantando na Chuva; abaixo, em Um Dia em Nova York. Ambos foram dirigidos por Kelly e Stanley Donen.
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