Fantasia sobre jovens sociopatas num futuro distorcido, o filme foi vendido com uma propaganda que prometia “estupros, ultraviolência e Beethoven”. Mais tarde, uma mulher teria sido estuprada numa cidade inglesa por um bando de homens que cantavam “Singin’ in the Rain”, imitando o personagem representado por Malcolm McDowell no filme. Um funcionário de parque de diversões supostamente obcecado pelo filme espancou duas mulheres até a morte em incidentes distintos, o segundo dos quais aconteceu 13 anos após o primeiro. Ele usava chapéu-coco e tocava a abertura “William Tell”. As ligações com o filme não foram comprovadas. Mas o diretor, Stanley Kubrick, insistiu que a Warner tirasse Laranja Mecânica de cartaz no Reino Unido. O filme só voltou a ser exibido no país após a morte dele, em 1999.
Michael Cieply, no jornal The New York Times. O texto foi reproduzido no jornal Folha de S. Paulo (6 de agosto de 2012; leia o texto completo aqui). Em sua análise, Cieply relembra os filmes do estúdio Warner Brothers que provocaram polêmica devido à violência.
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