Detalhes continuam presos à mente: sapatos, armas, instrumentos musicais e até uma pena cujo peso é difícil calcular. Em diferentes filmes, esses objetos ajudaram a definir a magia do cinema: não são simples adereços, mas partes das histórias contadas, das imagens produzidas, signos que não resistiriam, talvez, fora de seus universos. O cinema tem esse poder: torna maior o menor, amplia o olhar, gera significados. A lista abaixo tem objetos de filmes conhecidos e de outros nem tanto. Alguns deles se tornaram motivo de culto, outros talvez nem sejam lembrados.
Os sapatos de cristal (O Mágico de Oz, de Victor Fleming)
O trenó (Cidadão Kane, de Orson Welles)
A estátua do falcão (O Falcão Maltês, de John Huston)
A arma (Winchester ’73, de Anthony Mann)
A caixa (A Morte Num Beijo, de Robert Aldrich)
A harpa (A Harpa da Birmânia, de Kon Ichikawa)
O punhal (12 Homens e Uma Sentença, de Sidney Lumet)
O sino do cliente japonês (A Bela da Tarde, de Luis Buñuel)
O osso (2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick)
A gaita (Era Uma Vez no Oeste, de Sergio Leone)
A capa vermelha (Inverno de Sangue em Veneza, de Nicolas Roeg)
O sapatinho da criança assassinada (Mad Max, de George Miller)
O bóton da paz (Nascido para Matar, de Stanley Kubrick)
O relógio (Pulp Fiction – Tempo de Violência, de Quentin Tarantino)
A Bíblia (Um Sonho de Liberdade, de Frank Darabont)
A pena (Forrest Gump – O Contador de Histórias, de Robert Zemeckis)
A máscara (De Olhos Bem Fechados, de Stanley Kubrick)
Wilson (Náufrago, de Robert Zemeckis)
O cilindro de oxigênio (Onde os Fracos Não Têm Vez, de Ethan e Joel Coen)
O peão (A Origem, de Christopher Nolan)