Verne não tinha ideia da energia nuclear em seu romance original. Os escritores da Disney adaptaram o conto para a era da Guerra Fria, fazendo com que o Nautilus [o submarino] fosse alimentado por um reator nuclear. Com ele, vêm os avisos habituais. “Tal poder poderia revolucionar o mundo!”, diz o professor Arronax. “Ou destruí-lo”, retruca Nemo. O filme termina com uma moral de advertência suavizada. As palavras de Nemo são repetidas: “Há esperança para o futuro, e quando o mundo estiver pronto para uma vida nova e melhor, tudo isso um dia acontecerá no bom tempo de Deus…”.
Trecho retirado do blog Classic Sci-fi Movies. Acima e abaixo, os bastidores de 20.000 Léguas Submarinas, de 1954, dirigido por Richard Fleischer, com James Mason (acima) e o grande polvo no estúdio.
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