Talvez todos os diretores só façam filmes sobre si mesmos. Nesse caso, este filme é o ápice, o apogeu de todos os esforços narcisistas ou auto-reflexivos. É Freud tornado italiano: alienação em automóveis e uma escalada barulhenta em alguma atmosfera rarefeita. Então, é claro, o que sobe deve desabar. E então se retira outra camada para perguntar: o que um cineasta faz na crise criativa da meia-idade? Como reinventar a autenticidade? Acho que a maioria dos diretores se pergunta isso diariamente.
Roger Corman, cineasta, em depoimento ao site da Criterion (30 de julho de 2013; leia aqui). Acima e abaixo, Marcello Mastroianni em dois momentos de Oito e Meio, de Federico Fellini.
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