O Aviador, segundo Scorsese

É sobre o espírito do explorador, de alguém que está sempre testando os limites, forçando, forçando, porque este é o país para se fazer isso. Sabe, quando se chega à Califórnia, não tem mais para onde ir. Acabou-se. Todo mundo que quer vencer, vai para a Califórnia, porque é o último lugar, é o mais longe que se pode ir para oeste. Você tem de conseguir ali ou não conseguir mais. Então todo mundo vai ser estrela na Califórnia. Faz parte da América. E é aí que a doença se instala.

 

(…)

 

Visionário é a palavra [para definir Howard Hughes]. E nesse caso também a ideia de que o céu era a última fronteira. Quando não dava para ir mais para oeste, você subia para o céu. Mas então instala-se o senso de voracidade. Uma coisa que estamos enfrentando neste século.

Martin Scorsese, cineasta, em diálogo com Richard Schickel (Conversas com Scorsese, Cosac Naify; pgs. 312 e 313). Acima, Leonardo DiCaprio e John C. Reilly nas filmagens; abaixo, DiCaprio com Scorsese.

ACOMPANHE NOSSOS CANAIS: Facebook, YouTube e Telegram

Veja também:
A Professora de Piano, segundo Ari Aster

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s