Se David Thewlis em Naked é minha atuação masculina favorita, Isabelle Huppert em A Professora de Piano deve ser minha atuação feminina favorita. Eu vi [o filme] com minha mãe no cinema quando tinha quatorze ou quinze anos e nós dois amamos muito. Lembro-me de ter pensado: quero fazer filmes assim. Sempre achei que os primeiros filmes que ele [Michael Haneke] fez na Áustria, especialmente a trilogia (O Sétimo Continente, O Vídeo de Benny e 71 Fragmentos de uma Cronologia do Acaso), eram um pouco acadêmicos demais. Ele realmente evitou atuações. Mas quando ele se mudou para a França com Código Desconhecido e, em seguida, A Professora de Piano, algo aconteceu nesse lugar em que ele começou a fazer filmes muito apaixonados. Os atores estão dando ótimas performances ao mesmo tempo em que são muito clínicos e brutais em sua rejeição ao sentimentalismo.
Ari Aster, cineasta, em depoimento ao site da Criterion (“Ari Aster’s Top 10”, em 13 de junho de 2018; leia aqui em inglês). Acima e abaixo, a atriz Isabelle Huppert em A Professora de Piano, de 2001.
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