Desdenhado quando de sua estreia no circuito comercial, Mônica é um filme do mais original dos cineastas e é para o cinema de hoje o que O Nascimento de uma Nação foi para o cinema clássico. Assim como Griffith influenciou Sergei Eisenstein, Abel Gance, Fritz Lang, Mônica levou ao apogeu, com cinco anos de vantagem, esse renascimento do jovem cinema moderno que tinha por sumos sacerdotes um Fellini, na Itália, um Aldrich, em Hollywood, em um Vadin (ou será que nos enganamos?), na França.
Jean-Luc Godard, cineasta, sobre o filme Mônica e o Desejo, de Ingmar Bergman. Texto publicado na revista Arts, em julho de 1958. Acima, Harriet Andersson em cena do filme; abaixo, Bergman nas filmagens (na câmera).
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