(…) ajudou a mudar a natureza e o status da crítica de cinema no mundo de língua inglesa. Transformou-a em uma atividade emocionante, vital e essencial, um diálogo com nossa época e cultura.
(…)
Semana após semana [na revista The New Yorker], aplicava todo o coração, cérebro e experiência ao que via. E graças a uma memória extraordinária (aparentemente nunca toma notas, e é raro que veja um filme duas vezes), suas críticas parecem reprises instantâneas, nas quais ela argumenta, medita, analisa, se entusiasma e agoniza com o que viu. (…) Ela escreve com paixão, às vezes fúria, mas também com alegria, e da perspectiva do americano arrogante, provinciano. Realista quanto aos defeitos nacionais, ressente-se corretamente dos que desfazem de maneira injusta da herança nacional.
Philip French, crítico de cinema, na introdução de Criando Kane e Outros Ensaios, de Pauline Kael (Editora Record; pgs. 13 e 14).
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