A maior parte de nossa educação era baseada em conceitos como pecado, confissão, castigo, perdão e misericórdia, fatores concretos nas relações entre pais e filhos e com Deus. Em tudo isso se encerrava uma lógica que nós aceitávamos e acreditávamos compreender. Provavelmente isso contribuiu para a nossa desalentada aceitação do nazismo. Nunca tínhamos ouvido falar de liberdade, nem sequer experimentáramos o seu gosto. Num sistema hierárquico todas as portas estão fechadas.
Ingmar Bergman, cineasta, em relato sobre sua infância na autobiografia Lanterna Mágica (Cosac Naify; pg. 21). Acima, cena de Através de um Espelho, o primeiro filme da chamada Trilogia do Silêncio.

ACOMPANHE NOSSOS CANAIS: Facebook e Telegram
Veja também:
Bergman segundo Scorsese
