Depois de quase uma década amargando pontas e pequenos papéis quase sempre inexpressivos em produções B e seriados para a televisão, o jovem Clint Eastwood – que já não era assim tão jovem – viu sua carreira decolar quando Leone o escalou para o papel principal de Por um Punhado de Dólares. E “decolar” é pouco para descrever o que aconteceu com o ator depois do feliz casamento com o diretor italiano: depois da trilogia [formada também por Por uns Dólares a Mais e Três Homens em Conflito], Eastwood foi alçado quase instantaneamente à condição de astro de Hollywood. E não apenas mais um astro, mas o maior de todos – uma condição que, aos poucos, foi se transformando ainda em uma outra, muito maior: a de um verdadeiro emblema da América.
Fernando Toste, roteirista, em ensaio do catálogo da mostra Clint Eastwood – Clássico e Implacável (Centro Cultural Banco do Brasil; pg. 141). Abaixo, Eastwood e Sergio Leone no set de Por um Punhado de Dólares.
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