Em 1973, William Friedkin fez seu filme mais famoso, comum em listas do gênero horror: O Exorcista, da obra de William Peter Blatty. Até hoje é referência, ainda que suas qualidades não estejam à altura do barulho que causou. Abaixo, como livre provocação, seguem três filmes melhores que o de Friedkin e também de 1973.
Inverno de Sangue em Veneza, de Nicolas Roeg
Casal viaja para Veneza após perder a filha. O marido (Donald Sutherland) trabalha com restauração de arte sacra e a mulher (Julie Christie) acompanha-o nessa jornada que envolve mistérios e talvez espíritos. Pela cidade de vielas escuras e barcos, eles passam a crer que o espírito da filha está por ali. O melhor filme de Roeg.
O Homem de Palha, de Robin Hardy
Filme extraordinário sobre um policial (Edward Woodward) que vai a uma ilha isolada para investigar o desaparecimento de uma garota. Conservador, ele depara-se com uma população liberal, com hábitos estranhos, e logo percebe que sua vida está em perigo. Christopher Lee rouba a cena como um lorde local.
Lisa e o Diabo, de Mario Bava
Um dos melhores filmes do mestre do horror italiano tem Telly Savalas como o Diabo e a sensual Elke Sommer como sua presa. Impressiona o tom delirante empregado por Bava. Os produtores reeditaram a obra para lançá-la nos Estados Unidos, onde ganhou o título A Casa do Exorcismo, para tentar pegar rabeira no sucesso de Friedkin.
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Foto do topo: Um Inverno de Sangue em Veneza
Veja também:
Como Linda Blair foi escolhida para fazer a Regan de O Exorcista
Pior do que usar “opiniões bombásticas” para conseguir fama, é usar de um “aprofundado estilo pseudo-crítico” para comparações bobas. O Palavras de Cinema vive de chamar atenção e não de realizar uma crítica fílmica. Mercadologicamente, dá até para entender esse baixo nível. Mas sociologicamente é apenas infantil e pobre. Os filmes até podem possuir critérios “maiores” do que “O Exorcista”, mas viver de comparações dessa forma beira o ridículo. O engraçado é que este site consegue escrever até melhor do que o Rubens Ewald Filho, principalmente no sentido gramatical (o Rubens é quase um analfabeto gramatical!). Mas até mesmo as gafes e o pensamento arcaico e retrógrado de uma crítica anos 1950, na qual o Ewald Filho expõe de forma vergonhosa, é muito melhor do que o nível deste Palavras de Cinema. Até o Ely Azeredo com seu “brilhantismo de naftalina” e, também, totalmente arcaico, é mil vezez melhor do que aqui… Talvez o Estadão deveria mandar embora de vez o sisudo (porém, destemido e consciente cinematograficamente!) Luiz Carlos Merten e colocar o editor do Palavras de Cinema: com certeza muitos “fãs” de crítica de cinema iriam comprar mais jornais para brilharem com seus egos movidos por “críticas” como as que emanam deste ilustre e infantil Palavras de Cinema. Obrigado por nada, mais uma vez…
Ufa! Eu estava ficando preocupado. Não chegavam negativas, nem aqui nem no Facebook. Tenho medo de unanimidade. Muito obrigado!!!! (E obrigado por se importar tanto com esse espaço a ponto de dividir conosco esse textão!) Em tempo: adoro o Ely e outros críticos dos anos 50, como o Moniz Vianna. Ser lembrado ao lado dessa turma me enche de alegria. Obrigado, amigo!
Esse textao infelizmente apresenta uma critica muito pobre… tem a seguinte característica: -fulano é ruim, mas consegue ser melhor que vocês… beltrano é pessimo mas é melhor que vcs… chocado com uma critica super vazia! Dizer que critico x é melhor que crítico y, pura e simplesmente, não acrescenta em nada… parece sujo falando do mal lavado!
“melhor” “pior”, palavras típicas da imprensa marrom, cinematográfica lol
Aiiii, que preguiça (2).
Se tivessem superado O Exorcista tinham superado, ou seja, não superaram e pelo que parece não superam porque não superaram. Pronto falei.
Que análise profunda! Amei! (risos)
Exatamente
O exorcista foi o único filme de terror a ser indicado ao Oscar de melhor filme, foi também indicado a mais 9 Oscars, ou seja, 10 Oscars, o exorcista é um dos maiores testamentos de fé e esperança da história do cinema, eu ainda não vi um filme de terror tão brilhante e lindo como o exorcista e acredito que não existirá, é difícil dizer que outro filme de terror vai superar o exorcista,( seria certo sacrificar vidas destruídas para salvar uma vida inocente?..essa é uma pergunta que pode mudar completamente a sua visão do filme mais assustador de todos os tempos
O exorcista é o impacto cultura do cinema, nenhum outro filme teve o mesmo impacto do exorcista, o exorcista foi indicado a 10 Oscars, eu disse 10 Oscars, 10 Oscars pra um filme de terror…..nunca mais
O exorcista ( o mistério da fé) nenhum filme supera esse filme sensacional, o exorcista além de ter feito pessoas passarem mal nos cinemas, vomito, desmaios e etc, conseguiu arrecadar mais de 1 bilhão de dólares no mundo todo, SENSACIONAL
Texto genérico demais pra ser avaliado! (Inclusive até avaliei aí, né?) Mas se sua felicidade foi ser lido… O fiz! Não quer dizer ponto positivo ou nada do gênero! Só lhe dei um tanto do meu tempo!
Be my guest!
Então… o titulo funciona.
Não conhecia dois dos três filmes mencionados e não saberia que eles existem se não fossem citados. Duvidava (e duvido ainda) que superem o Exorcista, mas fiquei curioso em ver as indicações. Gosto de terror e gosto de filmes dos anos 70, mas nem sempre tenho tempo de garipar e achar tudo. dicas assim me são sempre bem-vindas.
Na prática pessoas que nunca tinham ouvido falar dos filmes vão caçar e assistir filmes antigos, com 47, quase 48 anos de idade (escrevo no começo de 2020) e isso, por si só é bom.
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Só agradeço.
Feliz em saber, grande abraço!!!
Superar o exoscista? Em que? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk (x10)…
Aiii, que preguiça.
Acabei de assistir O Homem de Palha. Gostei muito do filme, principalmente, porque sou apaixonado por anos 70 (valeu a indicação!). Mas comparar o filme com O Exorcista é forçar a barra demais. O Homem de Palha é um musical de humor negro. Em relação ao O Exorcista, transformou-se em ícone na minha vida quando assisti o making of, que espetáculo! Em uma das cenas, para simular o frio no quarto, montaram o cenário em uma câmara frigorífica. Em outra, quando Ellen Burstyn é arremessada na parede, a dor que ela sente é real (lesionou a coluna – para a vida toda) e Friedkin mandou continuar filmando! O arremesso foi feito por meio de uma corda amarrada em sua cintura e dois brutamontes foram orientando por Friedkin a puxar com toda a força. Diretor raiz é outra coisa! Making of imperdível!
Claro, eu entendo. São filmes muito diferentes. Quando digo que acho melhor, não olho para os detalhes, mas penso no que o filme representou para mim como cinema. O Homem de Palha impactou-me muito mais que O Exorcista. Coisas de cinema, gosto pessoal. Grande abraço!
Qualquer filme dirigido por José Mogica Marins é mais impactante de qq filme citado no texto!!!
Uauuuuuuuuuuuu!!!!
Eu não creio que “O Exorcista” sirva de parâmetro para qualquer julgamento. É um filme ruim. Apenas teve um grande trabalho de divulgação e marketing.
O exorcista é o impacto cultural do cinema, nenhum outro filme teve o mesmo impacto que o exorcista. aqui você sabe mais sobre filmes de exorcistas