Entre inúmeros momentos para lembrar Gene Wilder, um não foge à mente. Pequeno, é verdade, se levados em conta o tamanho do ator, a presença, os tantos filmes – nem todos marcantes – que imortalizaram sua imagem. Wilder, em pequeno papel em Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas, de 1967, é um rapaz covarde que tenta provar bravura à companheira.
Namoram na varanda quando assistem à ação da gangue dos Barrow: o carro de Eugene (Wilder) está sendo levado a apenas alguns metros e ele resolve agir. Com a namorada, segue os criminosos, depois decide retornar. É tarde. O bando – Warren Beatty, Faye Dunaway, Michael J. Pollard, Gene Hackman e Estelle Parsons – sequestra o casal.
São momentos engraçados em um filme sobre criminosos. Wilder, nesse misto, serve de forma esplêndida: não pode mostrar fraqueza, tampouco a prometida bravura. E o bando, que adora se divertir, sacode-se à volta do novo casal nesse balaio de gatos. Momento grande, precioso.
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