As preocupações mais profundas do filme podem remontar à infância de Bergman num intenso – para ele sufocante e opressivamente tenso – lar cristão, onde as grandes questões de relacionamento entre o Bem e o Mal, Deus e o Diabo, o Homem e Deus, o Homem e a Morte e a Redenção faziam parte da vida e da conversa cotidianas.
Melvyn Bragg, escritor e radialista, em O Sétimo Selo (editora Rocco; pg. 37). O autor refere-se à infância de Ingmar Bergman em um lar religioso e rígido demais. O pai do cineasta sueco era pastor da Igreja Luterana, descrito pelo mesmo autor como “tirânica divindade doméstica”, e contra o qual Bergman rebelar-se-ia mais tarde.
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