Mais que a dos melhores, as listas de piores do ano sempre geram risos e ódio. São filmes para serem esquecidos, para não mais que uma sessão – isso, claro, segundo quem os escolheu. Não é demais lembrar: listas são sempre pessoais.
Há outros filmes ruins que não entraram. Entre eles, A Série Divergente: Insurgente, Caminhos da Floresta, O Sétimo Filho e Peter Pan. E houve algumas besteiras que só não são piores porque não se levam a sério, como Pixels. À lista.
10) Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível, de Brad Bird
Uma coisa inclinada à distopia juvenil, meio sem forma, com George Clooney perdido (e nada engraçado) e um dos piores vilões dos últimos anos, vivido por Hugh Laurie.
9) O Franco-Atirador, de Pierre Morel
Sean Penn merecia mais. Com frequência excelente, nem ele funciona nesse filme sobre vingança. Dá para aumentar o desperdício? Sim. Javier Bardem não agrega nada.
8) Golpe Duplo, de Glenn Ficarra e John Requa
As velhas reviravoltas à moda Onze Homens e Um Segredo, com o espertalhão – herói, bonitão e conquistador – que deverá passar a perna em todos e sacar seu sorriso ao fim.
7) Terceira Pessoa, de Paul Haggis
Como tem se comprovado, Haggis talvez seja um acidente. Crash não é grande coisa. Terceira Pessoa, com as costumeiras histórias paralelas do diretor, é muito pior.
6) Invencível, de Angelina Jolie
O herói é tão plano que cansa. O trabalho de Jolie é pesadão, com os dramas manjados, com a guerra idealizada, o “nós contra eles”. A acrescentar: o vilão sádico e efeminado.
5) Hitman: Agente 47, de Aleksander Bach
A máquina de matar encontra uma chama de humanidade e tenta ajudar a moça com um segredo importante. Pura troca de balas sem-fim e plasticidade oca do cinema atual.
4) Magic Mike XXL, de Gregory Jacobs
Não há nada além dos jovens sarados em uma aventura travestida de trabalho, rumo a um campeonato de strippers, com desculpas para Channing Tatum dançar.
3) A Entrevista, de Evan Goldberg e Seth Rogen
Em um tempo em que qualquer pequena porcaria vira polêmica, essa comédia descerebrada ganhou destaque na imprensa ao virar motivo de ódio na Coreia do Norte.
2) Cinquenta Tons de Cinza, de Sam Taylor-Johnson
Filme de sexo comportado, sem ousadia alguma, com cara de propaganda de perfume. Se este é a tara da época, isso significa que as coisas realmente vão mal.
1) O Destino de Júpiter, de Andy Wachowski e Lana Wachowski
Nada supera a cafonice e a superficialidade dessa obra dos realizadores de Matrix, com seus contornos de contos de fada, com seu visual carnavalesco e naturalmente brega.
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O Invencível não é um filme ruim, As pessoas tem implicância ideológica por se tratar de soldados americanos sofrendo nos campos de concentração. Os japoneses foram brutais na 2ª Guerra, mas pouca gente ficou sabendo e ngm fala até hj.
É verdade, os japoneses foram brutais na segunda guerra. Mas uma coisa é ser brutal, outra é servir de caricatura, de modelo. Veja, por exemplo, o japon~es de A Ponte do Rio Kwai, obra grande de David Lean, e repare na construção da personagem. É também brutal, mas não perde seu lado humano. Obrigado pela visita. Volte sempre.