Acostumado a esquecer, ou simplesmente ignorar, as produções estrangeiras, o Oscar também tem cometido injustiças com produções americanas. Não se trata de esquecê-las em uma ou em outra categoria, mas em todas.
A situação ainda é mais complicada quando se constata que nenhum dos filmes abaixo faria feio na categoria principal. Ainda pior é pensar que mesmo com a mudança nas regras – de cinco para até dez indicados para melhor filme – alguns desses filmes terminaram de fora da festa – isso, claro, sem falar dos atores e de toda a produção.
A Última Noite, de Robert Altman
O capítulo final de Altman passa-se na última apresentação de um programa de rádio, com seus tipos americanos e um anjo que passa por ali para visitar esses artistas.
Zodíaco, de David Fincher
A reconstrução do caso envolvendo um suposto serial killer chamado Zodíaco. Ainda mais, a oportunidade de Fincher em explorar a paranoia e fazer algo oposto a Seven.
Amantes, de James Gray
Pela janela do quarto, o rapaz judeu interpretado por Joaquin Phoenix tem uma visão apaixonante: é a bela e problemática vizinha, por quem ele está interessado.
Ilha do Medo, de Martin Scorsese
O diretor diz ter se inspirado em filmes de Fuller e de outros mestres para compor essa obra sobre um homem preso a si mesmo, em uma ilha, em meio a um labirinto.
Killer Joe – Matador de Aluguel, de William Friedkin
O diretor de Operação França tem um momento inspirado ao abordar as relações de uma família disfuncional com o matador implacável vivido por Matthew McConaughey.
O Abrigo, de Jeff Nichols
Poderoso estudo sobre o medo, em clima pós-11 de setembro: a história de um pai de família que constrói um abrigo e é visitado pela imagem de uma tempestade.
Frances Ha, de Noah Baumbach
Comédia leve sobre a amizade, sobre a menina do título, que tem a vida transformada quando sua melhor amiga arruma um namorado – o que ela entende como traição.
Era Uma Vez em Nova York, de James Gray
Talvez o melhor filme de Gray, sobre uma imigrante na Nova York do início da década de 20, confrontada pelo inesperado e entre dois homens diferentes.
O Ano Mais Violento, de J.C. Chandor
Nova York novamente ganha espaço: é o terreno no qual um empresário tenta sobreviver e ser honesto – apesar das ambições da mulher e dos inimigos.
Dívida de Honra, de Tommy Lee Jones
Faroeste extraordinário com um protagonista pouco cativante. É sobre um beberrão e uma solteirona em uma diligência com três mulheres enlouquecidas.
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Bastidores: Zodíaco
E…..não vi esses filmes merecer, hahahahahaha