Bastidores: Sinfonia de Paris

É como se o mundo cinematográfico da comédia musical fosse feito de vários universos paralelos. Basta um movimento físico, um acorde sonoro ou uma predisposição meditativa do personagem para outra dimensão se abrir dentro do filme e sermos levados para um novo espaço-tempo – regido não mais pela verossimilhança, mas pela fantasia, pelo sonho ou pelo delírio. Saímos do campo estreito do realismo e entramos no terreno do maravilhoso. Se o espectador não aceita esse “transporte” de uma dimensão à outra, ele não compreenderá nunca a comédia musical.

Alcino Leite Neto, em uma análise do filme de Vincente Minnelli e, por consequência, da comédia musical (na edição de Sinfonia de Paris para a Coleção Folha Clássicos do Cinema). Na foto, Minnelli e o astro Gene Kelly.

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