No terreno do suspense ou da pura história de amor, o adultério sempre acompanhou a ficção, da literatura ao cinema. Em alguns casos, mulheres ou homens traídos se tornaram heróis, como parece ser o caso de Anna Karenina, a personagem de Tolstói, tantas vezes levada ao cinema. Mais do que contra desejos, lutaram contra a sociedade.
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É verdade que Atração Fatal fez barulho em 1987. Há quem diga que a taxa de adultérios nos Estados Unidos chegou a cair depois do longa de Adrian Lyne. Mulheres perigosas já rondavam o cinema há muito tempo: podem ser vistas em grandes obras como Aurora e Pacto de Sangue, personagens capazes de levar seus companheiros às últimas consequências. É o risco da traição, como se vê em alguns filmes abaixo.
Aurora, de F. W. Murnau
Anna Karenina, de Clarence Brown
A Carta, de William Wyler
Obsessão, de Luchino Visconti
Pacto de Sangue, de Billy Wilder
Desencanto, de David Lean
Desejos Proibidos, de Max Ophüls
A um Passo da Eternidade, de Fred Zinnemann
Amantes, de Louis Malle
Tudo Começou no Sábado, de Karel Reisz
Meu Passado me Condena, de Basil Dearden
Faca na Água, de Roman Polanski
As Duas Faces da Felicidade, de Agnès Varda
O Mercador das Quatro Estações, de Rainer Werner Fassbinder
O Grande Gatsby, de Jack Clayton
Corpos Ardentes, de Lawrence Kasdan
Possessão, de Andrzej Zulawski
Gosto de Sangue, de Joel Coen
Atração Fatal, de Adrian Lyne
Decálogo: Nove, de Krzysztof Kieslowski
Sexo, mentiras e videotape, de Steven Soderbergh
Todas as Coisas São Belas, de Bo Widerberg
As Pontes de Madison, de Clint Eastwood
De Olhos Bem Fechados, de Stanley Kubrick
Beleza Americana, de Sam Mendes
Ponto Final, de Woody Allen
Pecados Íntimos, de Todd Field
Eu Receberia as Piores Notícias de Seus Lindos Lábios, de Beto Brant e Renato Ciasca
O Amante da Rainha, de Nikolaj Arcel
Garota Exemplar, de David Fincher