Listas nascem injustas. E sempre geram discussões. Esta não pretende ser diferente.
Entre os melhores filmes de 2012, alguns ainda não estrearam em solo nacional. O montante tem para todos os gostos, de veteranos a novos criadores, de países e estilos diversos. Alguns filmes nem data de estreia têm e nem se sabe se passarão nos cinemas.
Como alguns filmes ainda não estrearam, ou ainda não foram analisados, a lista pode mudar a qualquer momento.
1 – Holly Motors, de Leos Carax
Um universo de máscaras, encontros, em uma maravilhosa Paris.
2 – Barbara, de Christian Petzold
Uma médica tenta escapar da opressiva Alemanha Oriental.
3 – O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho
Os conflitos entre moradores de um bairro de Recife, revisão da casa grande e senzala.
4 – Amor, de Michael Haneke
O nobre sentimento amoroso como opressor, em um filme doloroso e magnífico.
5 – Cara ou Coroa, de Ugo Giorgetti
A ditadura brasileira com nostalgia e graça, sob diversos ângulos.
6 – Tabu, de Miguel Gomes
As lembranças de um passado na África, alguns amores e um jacaré.
7 – Em Outro País, de Sang-soo Hong
Com os pés na nouvelle vague, o diretor sul-coreano entrelaça diferentes histórias.
8 – Pietà, de Kim Ki-duk
Amostra poderosa dos sentimentos entre mãe e filho em um mundo brutal.
9 – Cosmopolis, de David Cronenberg
A crise econômica pela janela de uma limusine, pelos olhos de um jovem arrogante.
10 – Um Alguém Apaixonado, de Abbas Kiarostami
As várias formas do amor, um olhar iraniano levado ao Japão.
Menções honrosas:
A Feiticeira da Guerra, de Kim Nguyen
César Deve Morrer, de Paolo e Vittorio Taviani
No, de Pablo Larraín
Era uma Vez Eu, Verônica, de Marcelo Gomes
Em Nome de Deus, de Brillante Mendoza
Indomável Sonhadora, de Benh Zeitlin
Febre do Rato, de Cláudio Assis
Minha Irmã, de Ursula Meier
Moonrise Kingdom, de Wes Anderson
Paraíso: Amor, de Ulrich Seidl
Ferrugem e Osso, de Jacques Audiard
As Aventuras de Pi, de Ang Lee
Os cinco piores de 2012 (até o momento)
1 – Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge, de Christopher Nolan
Tanta pretensão, alguma filosofia e cenas de ação para pouco mais do que nada.
2 – O Impossível, de Juan Antonio Bayona
Um espetáculo lacrimoso e apelativo seguido por uma enxurrada de efeitos especiais.
3 – Os Vingadores, de Joss Whedon
Uma amostra triste do que o cinema atual, de entretenimento, se tornou.
4 – Paraísos Artificiais, de Marcos Prado
Um bando de jovens em uma balada, em busca de certa “iluminação” e “liberdade”.
5 – Para Roma, com Amor, de Woody Allen
O pior do diretor americano em sua fase europeia e o seu pior em muitos anos.
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